Pé torto congênito em criança: Causas e tratamento.

Não se sabe a causa do pé torto congênito, mas acreditam que pode ser genético.

17/04/2010 23h08m. Atualizado em 19/11/2014 21h48m por:

 

pé torto em criança

Em cada mil recém-nascidos, um nasce com a deformidade do Pé Torto Congênito (PTC). O pezinho torto esta ligado a má-formação dos ossos, ligamentos e tendões, sendo que em alguns casos, ele tem ligação com outras formações congênitas (que vêm desde o nascimento) associado a alguma síndrome. Ocorre mais em meninos do que em meninas. Além da diferença entre o sexos, 50% dos casos de Pé Torto Congênito acontecem em só uma das pernas do bebê.

Ainda não se sabe com precisão a causa o PTC ( Pé Torto Congênito), mas acredita-se que seja genética. Tem também o pé torto postural, ocasionado pela má postura que o bebê fica dentro do útero materno, mas esse muitas vezes regride espontâneamente . Existe também a forma neurogênica, associada com uma manifestação chamada mielomeningocele, uma má-formação da coluna vertebral.

Tratamento do Pé Torto

É realizado com talas de gesso, colocadas dos pés à virilha por um período de dois meses. Sendo que o gesso é trocado semanalmente, para que a correção seja progressiva. Após retirar o gesso, uma nova etapa começa, o uso de um calçado especial, que nos primeiros meses são usado durante 23h do dia e após esse período, somente à noite por 2 a 4 anos.

tratamento pé torto em criança

É importante que o tratamento se inicie o mais cedo possível, pois o sucesso do tratamento depende da idade do paciente e da rigidez dos pés.

Tratamento não cirúrgico

O tratamento não-cirúrgico tem, aproximadamente 90% de ser bem sucedido quando bem executado pelo médico e seguido à risca pelos pais. Se houver um progresso parcial ou mesmo recidivas, as cirurgias são indicadas. Nas crianças mais velhas por ter uma rigidez maior, necessitarão de correção óssea, alongamentos dos tendões e músculos com contraturas.

As conseqüências, caso o pezinho não seja corrigido são: dor, deformidade progressiva, dificuldade para andar e calçar sapatos. Por isso é preciso aderir ao tratamento o mais cedo possível, só assim haverá grandes chances de eliminar a deformidade e o passinhos da criança vai ser corrigido a tempo.

Sobre o autor:

Vandeni Navarro

Vandeni Navarro

Formada em pedagogia pela UNITAU, especializou-se na área de crianças especiais. Mãe de dois filhos, atualmente dedica-se ao blog e a família.
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