
Salário e licença maternidade para pais adotivos solteiros, agora passou a ser um direito. Sem dúvida, a adoção é um dos gestos mais nobres que um ser humano pode exercer. Admiro muito aqueles que tem o dom de ser mães e pais do coração.
Sempre pensei que, antes de chorar por não poder ser mãe ou pai biológicos de uma criança, devemos parar e analisar quantos pequenos estão espalhados por lares e abrigos a procura do amor de pais, sejam eles adotivos ou não. Felizmente, temos muitos motivos pra comemorar: se antes a raça e idade eram fatores que influenciavam drasticamente na preferência dos casais na hora da adoção, hoje, mesmo que de forma tímida, isso está mudando.
A adoção tardia cresceu bastante nos últimos anos, assim como, felizmente, o preconceito está ficando de lado e os futuros papais estão percebendo que o que está por fora nada importa. Mas, o assunto aqui não é a estatística de adoção no Brasil, mas, sim, outro motivo muito bacana: o número de pais adotivos solteiros têm crescido muito.
Licença maternidade para pais adotivos
Foi aprovada no dia 04 de julho, pela Comissão de Assuntos Sociais, que, agora, os pais solteiros que adotarem uma criança sozinhos vão receber um auxílio pago pela Previdência Social, além da licença-paternidade que garante 120 dias.
E tem mais: a licença não vai ser estipulada com base na idade da criança adotada, como sempre foi feito com as mães adotivas da seguinte forma: 120 dias para adoção de crianças com até um ano de vida, 60 dias para aquelas que tinham entre um e quatro anos e 30 dias para as crianças com idade entre quatro e oito anos.
A regra já foi aprovada em caráter terminativo e agora passará por uma votação suplementar antes de ir para a câmara.