Criança com ansiedade excessiva: Como tratar

A ansiedade excessiva em crianças nesses tempos modernos em que vivemos esta cada vez mais frequente e os pais tem que estarem atentos, para que esse tipo de comportamento não gere doenças.

12/07/2012 15h48m. Atualizado em 19/11/2014 22h00m por:

 

ansiedade excessiva em crianças

Você com certeza já ouviu de algum amigo ou conhecido que as crianças de “hoje em dia” estão cada vez mais agitadas, são crianças com ansiedade excessiva. Eu também acho que estão, ora pela sociedade que consequentemente exigem amadurecimento cada vez maior dos pequenos, sem contar com as pressões vindas dos próprios pais que querem ver seus filhos se sairem bem em tudo, sempre. Não tem como ficarem calmos, concordam?

Infelizmente nossas crianças estão sofrendo cada vez mais com doenças que até poucos anos eram exclusivas da vida corrida e agitada dos adultos. Não é manha, viu? É precisar ficar atentos. As exigências da sociedade de hoje que faz com que a criança viva um amadurecimento cada vez mais precoce, consequentemente essa pressão aumenta a ansiedade nas crianças.

Sintomas de Ansiedade

Mas afinal, o que é ansiedade? É uma espécie de “mix de preocupações” diante de uma situação quase sempre simples. Se pra gente é horrível imagina pra esses pequenos que mal começaram a vida? Como resultado dessa sensação, é comum as crianças por vezes sentirem dor de barriga (mesmo!), por exemplo, na hora de ir para escola fazer aquela prova para a qual não se prepararam. Além da dor de barriga, outras manifestações físicas podem ser sentidas pela criança, assim como acontece com os adultos:

– Dores de cabeça;
– Taquicardia;
– Dor de estômago;
– Falta de ar

Quando a ansiedade excessiva em criança começam a ser cada vez mais frequentes na vida delas, a ponto de atrapalhar sua vida cotidiana, antes de sair falando: “deixa de besteira, menino!” ou “isso é frescura”, pense que ele está sofrendo de verdade e precisa de ajuda já que é quase certo que esteja sofrendo com ansiedade excessiva. Em seguida, a esses sintomas acima podem ainda apresentar, tensão muscular, medos, isolamento e, consequentemente, queda no rendimento escolar.

É importante lembrar que os transtornos de ansiedade, se não tratados de forma correta, podem evoluir para a depressão. Por isso, é necessário que a ajuda especializada seja buscada o quanto antes. Mas, tudo isso só é possível com a observação atenta dos pais, portanto, papai e mamãe precisam, acima de tudo, prestar atenção nos filhos e observar possíveis mudanças no comportamento dos pequenos.

Fatores que desenvolvem as crises de ansiedade na criança

Cobranças exageradas: seu filho pode até ter potencial para dança ou futebol mas, não esqueça que a decisão é só dele e você não pode querer obrigá-lo a ser o melhor só porque têm certa facilidade. A cobrança por excelentes rendimentos nas olimpíadas de matemática ou o primeiro lugar em todas as competiçõs de dança, podem ser o gatilho dessa ansiedade excessiva.

Violência em casa: infelizmente é cada vez mais comum que os filhos presenciem as brigas e desentendimentos de seus pais. Quando isso torna-se frequente, a criança sente-se insegura e totalmente desprotegida, afinal, seus próprios pais não se entendem. Não esqueçam que a cabecinha deles não está pronta (nunca vai estar) para ouvir desaforos entre as pessoas que ele mais ama e, convenhamos, não é justo?

Traumas: Crianças que, em período recente passaram por situações traumáticas, como assaltos, perda de um ente querido ou presenciou ou vivenciou algum tipo de violência (física ou mental) tendem a desenvolver ansiedade.

O que fazer?

Procure sempre manter diálogo com seu filho, para que a criança não tenha crises de ansiedade excessiva. Essa é melhor forma de perceber mudanças em seu comportamento. Mostre todo o seu amor e compreensão sempre. Seu filho precisa confiar em você e saber que estará sempre ao seu lado. Seja amiga, acima de tudo.

Se perceber que os sinais de ansiedade excessiva na criança têm perturbado muito e esteja causando sofrimento a seu filho, não exite em buscar ajuda psiquiátrica.

Somente esse profissional vai poder lhe explicar o que realmente acontece e indicar o tratamento mais adequado. Lembre-se: pergunte tudo, tudo que quiser ao médico. Só saia do consultório sem nenhuma dúvida. Não sentiu confiança no profissional? Procure outro até que ambos se identifiquem.

Sobre o autor:

Vandeni Navarro

Vandeni Navarro

Formada em pedagogia pela UNITAU, especializou-se na área de crianças especiais. Mãe de dois filhos, atualmente dedica-se ao blog e a família.
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