Medos Infantis

O medo é algo que esta presente desde cedo na vida de qualquer pessoa, o ideal é saber como enfrentá-lo e é isso que temos que passar para nossos filhos.

23/11/2011 23h15m. Atualizado em 13/11/2014 20h10m por:

 

medos infantis

Conversando com as mamães que conheço algo que foi unanime na fala de todas elas, foi o amor expressado em seus olhos ao falar de seus pequenininhos e do desejo de protegê-los de qualquer ameaça ou dificuldade impostas pela vida, ainda mais nos dias atuais cheios de violência e perigo que se encontram por toda parte sem dia nem hora marcadas.

Confesso que uma das qualidades de uma mãe que mais me intrigam e me encantam é esse amor incondicional por seus filhotes, que coisa mais linda! Pois é, como disse anteriormente, se fosse possível os filhos nunca teriam dificuldades ou enfrentariam qualquer perigo. Sendo assim, imagino como deve ser aflitivo ver seu filho com medo de algo ou alguma situação, não é verdade?

Mamães, o medo é normal na vida de todos nós e sim, é necessário até mesmo para que seu filho tenha noção do bom e ruim da vida. Os temores estão presentes desde o nascimento e vão se modificando durante o crescimento de seu filho (a) já que tudo depende do que foi vivendo no passado, sejam experiências boas e más. Dessa forma, os primeiros sinais de medos infantis têm início quando seu pimpolinho não se sente seguro no colo ou ouve sons muito altos que o assustam.

E muitas vezes tem a fase de estranhar as pessoas, não é? Onde as mamães muitas das vezes morrem de vergonha quando a criança abre o berreiro ao ver a vovó que mora longe. Relax, mamy, isso faz parte do crescimento do seu anjinho.

O medo as vezes afasta do perigo

Em seguida vem o medo de escuro, certos tipos de animais e algumas máscaras pouco vistas pelos pequeninos, também o “bate bola”, “papai Noel”, “palhaço”. Normalmente esse medo da criança do escuro começa a aparecer por volta dos 3 anos de idade e tende a aumentar com o passar do tempo.

Sim, o medo tem seu lado bom já que afasta-nos de perigos e ameaças reais, mas a criança tem que ser ouvida para evitar riscos a vida de sua jóia rara, afinal, tudo para eles é novidade e a curiosidade está cada vez mais aguçada. Evite a repreensão e não obrigue seu pequeno a enfrentar a situação que lhe causa medo sem que ele esteja pronto para isso. Superproteger também não é o ideal, o melhor é ensiná-lo a se defender do medo.

“É preciso saber ouvir e respeitar o sentimento da criança para depois buscar a melhor forma de conversar com ela sobre aquilo que a amedronta. Expor a criança a situações nas quais ela se sinta insegura só vai causar sofrimento, ansiedade e insegurança”, afirma Walkyria.

É importante fazer com que aos poucos seu filho se aproxime mais daquilo que o amedronta, claro, com calma e sem pressa, respeitando seus limites e sentimentos, sabendo ouví-los. Boa dica é quando estiverem em um zoológico e ele ao ver aquele macaco que o faz berrar horrores, chame o coleguinha que não se vê ameaçado para ficar por perto de seu príncipe/princesa e vá explicando como aquele medo não precisa existir.

Caso com o passar do tempo os medos de seus filhos forem aumentando, é bom ficar atento porque isso causa intenso sofrimento e reflete um grau de insegurança acima do comum. Talvez seja a hora de buscar ajuda de um profissional.

Então, mamãe, sentir medo é normal e por mais que você queira que seu bebê (sim, não importa a idade, sempre será bebê, não é?) viva numa redoma longe de tudo que o assuste, fique sempre por perto e atenta as evoluções naturais e necessárias para vida de seus anjinhos.

Sobre o autor:

Vandeni Navarro

Vandeni Navarro

Formada em pedagogia pela UNITAU, especializou-se na área de crianças especiais. Mãe de dois filhos, atualmente dedica-se ao blog e a família.
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